Vacina internacional: quando é preciso providenciá-la?



É comum sabermos da necessidade de se tomar a vacina contra febre amarela em viagens para a Ásia, por exemplo. Mas quando realmente devemos nos preocupar em tomar uma determinada vacina antes de viajar e providenciar o certificado internacional de vacinação?

Com as minhas idas-e-vindas nos países da América Latina, aprendi que a melhor forma de verificar esta necessidade é através do próprio site da ANVISA, no serviço de Orientaçãoaos Viajantes. Basta consultar o país de destino.

Em áreas onde há risco para determinadas doenças, recomenda-se ter a vacina, mas isto não significa que o certificado internacional seja solicitado. Na dúvida, não hesito e me vacino.

É importante saber que qualquer vacina deve ser tomada com, pelo menos, 10 dias de antecedência à viagem.

* Como emitir o certificado:

Antes de tudo, você deve estar cadastrado no site da Anvisa. A partir daí, você deve comparecer a um Centro de Orientação ao viajante, geralmente no aeroporto, munido de documento original com foto e a carteirinha de vacinação, contendo data, lote, local e identificação do profissional que aplicou a vacina em você.

O profissional que lhe atenderá, emitirá o seu certificado e deixará a sua vacinação registrada no site da Anvisa. Guarde o Certificado junto ao seu passaporte!

Link útil: Saiba mais informações com no Viaje na Viagem.

Este post foi escrito através de experiências pessoais. Qualquer dúvida mais específica,

favor entrar em contato com o seu médico e com a Anvisa!

Moacyr Scliar no Santander Cultural

Reprodução de O Jardim do Centauro – Clara Pechancky, 2005

O Santander Cultural inaugurou nessa terça-feira a exposição Moacyr Scliar, o Centauro do Bom Fim.

 

Sob forma interativa e repleta de recursos audioviduais, a mostra apresenta vida e obra deste que é um dos mais representativos escritores brasileiros da literatura contemporânea e querida figura gaúcha.

 

Logo no início, somos convidados a atravessar um túnel de luzes que representa a travessia da imigração judaica ao Brasil, origem da família de Scliar.

 

 

Este caminho, nos conduz até um grande mapa do Bairro Bom Fim, onde Moacyr Scliar cresceu. Cada caixinha de luz, representa algum lugar tradicional do Bairro, trazendo fotos e contando fatos, como da escola onde Scliar estudou.

 

Ao fundo, a casa de Scliar é exposta em um grande painel. Trechos de sua obra “O Textou, ou: a Vida” descrevem como era a vida e suas particularidades na época.

 

Ao descer uma rampa, somos conduzidos à vida do Moacyr Scliar escritor. Um painel expõe capas de suas obras e uma bancada traz a máquina de escrever e diversos de seus manuscritos.

 

Seguindo o corredor com vídeos de seus personagens, chegamos a uma área, onde os visitantes podem desfrutar de leituras e se acomodar em pufes.

 

A literatura esteve presente na vida de Scliar desde pequeno, como  descreveu: “De minha mãe adquiri o gosto pela leitura. Éramos pobres, não indigentes. Apesar disso, nunca me faltou dinheiro para livros... Desde pequeno estava lendo. De tudo, como até hoje. Monteiro Lobato era o meu preferido. Mas eu também lia o Thesouro da Juventude. Eu lia, lia,lia,”

Formado em medicina, Scliar também publicou livros sobre o tema.  Nesta ala, pode-se ouvir o discurso da sua formatura.

Da vida pessoal, a exposição mostra fotos, prêmios e o fardão de Scliar como imortal da Academia Brasileira de Letras, eleito em 2003.

Há ainda a opção de escutar as histórias de Scliar através de diversos tablets expostos no salão. E para quem tiver disponibilidade, pode-se assisitir dois vídeos com depoimentos  ou ainda interagir em um quiz sobre Moacyr Scliar.

 

“ Logo estava também colocando no papel as minhas primeiras historinhas, que eram lidas com admiração pelos meus pais e que passavam de mão em mão no bairro: todos diziam que eu era o “escritorzinho do Bom Fim”. E a verdade é que nunca pretendi ser mais do que isto.”

(trecho do discurso de posse de Scliar na Academia Brasileira de Letras)

 

Local:                   Santander Cultural

                             Praça da Alfândega - Centro

Período:              17 de setembro – 16 de Novembro

Visitação:            Terças - sábados, das 10h às 19h
                              Domingos e feriados, das 13h às 19
                           Entrada Gratuita

Creme de Ameixa

Tá certo que eu preciso e tento me cuidar ao máximo, mas esperar as pessoas que a gente gosta com gelatina diet é o fim...

Recentemente, abri as portas da minha humilde residência para fazermos a nossa noite da pizza e foi este maravilhoso doce que estava esperando os meus convidados para a sobremesa! Experimentem!

=>Ingredientes:



- 1 lata de leite condensado;

- 1 lata de leite (mesma medida do leite condensado);

- 1 lata de creme de leite sem soro;

- 1 lata de ameixa em calda;

- 3 ovos;

- 3 colheres de sopa de açúcar;

- 1 colher de sopa de amido de milho.

 

=> Modo de fazer:

 

1. Bata no liquidificador: leite condensado, creme de leite, leite e o amido de milho (já dissolvido em um pouco de leite) e leve ao fogo até obter uma consistência pastosa.
Coloque no recipiente de sua preferência.



2. Bata no liquidificador as ameixas sem caroço, a calda e meia lata de creme de leite e coloque a mistura sobre a primeira camada. Pique três ou quatro ameixas e coloque alguns pedaços sobre a mistura.





 

3. Bata as claras em neve e vá adicionando o açúcar aos poucos. Acrescente o restante do creme de leite e bata por mais alguns instantes. Por fim, despeje a misture sobre a segunda camada e decore a gosto com o que sobrou das ameixas. Leve ao congelador por umas três horas.





 

 

    E maior elogio e ver o esse resultado ...



Nenhuma colherada para contar a história...

Foi uma noite feliz !!!

Fonte da Receita original : Site Tudogostoso

Brasil: Urubici - Serra de Santa Catarina

Perceber que Corpus Christi, em vinte de junho, seria o último feriado de 2014 não gerou qualquer dúvida. Mesmo com a Copa do Mundo acontecendo em Porto Alegre, a decisão já estaria tomada: vamos para a estrada !!!

Não demorou nada para juntar o grupo e estruturar o roteiro da vez: URUBICI, na serra do Estado de Santa Catarina.

URUBICI é uma cidade de cerca de 11 mil habitantes e está a 900 metros do nível do mar. Se localiza no Vale do Rio Urubici, Estado de Santa Catarina, e sua natureza é considerada Patrimônio da Humanidade, pois faz parte da Reserva Mundial da Biosfera da Floresta Atlântica, decretado pelo UNESCO em 1991. A área de Urubici é composta de mais de mil quilômetros quadrados de muita beleza. São atrações para aventureiros e turistas, sobretudo, amantes da natureza!

  

 Mirante de Urubici

 Mapa dos pontos de interesse em Urubici

DIA 1:

Dia de deslocamento. Saímos de Porto Alegre pela manhã e seguimos pela BR 101 até Criciúma, onde paramos para arrecadar mais uma passageira desta aventura e fazer uma pausa para o almoço. Em seguida, rumamos à Serra do Rio do Rastro e ao nosso destino final: Urubici.



Serra do Rio do Rastro - Santa Catarina

 Mirante da Serra do Rio do Rastro... incrível!!!

DIA 2:

Após o delicioso café colonial, cheio de bolos e outras coisas gostosas, partimos para a cidade. Primeiro, fomos buscar na ICMBio a autorização de acesso ao Parque Nacional de São Joaquim, já agendada previamente com a nossa pousada.

Vista da nossa cabana na Pousada Sítio do Trevo

Depois, passamos pela Secretaria de Turismo para pegar algumas dicas, mapas e definir a programação. Mas foi com o excepcional atendimento do Sesc que tivemos todas as informações necessárias para fazer o nosso dia o mais produtivo possível.

Na impossibilidade de conseguir algum guia ainda disponível para fazer alguma trilha, nos sobrou a opção de explorar atrações de livre acesso aos turistas, sem a necessidade de guia local. E lá fomos nós!

Precisa de hospedagem em Urubici ?

1ª Parada: SERRA DO CORVO BRANCO

Localizada a 30km do centro de Ubirici, anda-se boa parte em estrada de chão. Por entre os paredões de noventa metros passa a rodovia SC 370 em direção à Grão Pará. Porém, somente 600m são pavimentados e não se recomenda andar por ali em dias chuvosos.

Estacionamos logo no acesso à serra e caminhamos pela via para apreciar a linda paisagem!

2ª Parada: CAVERNA RIO DOS BUGRES

Localizada a 11km do centro da cidade, são pequenos túneis conectados que teriam sido habitações indígenas primitivas. Salvo o atendimento muito simpático da menina que controlava o acesso à propriedade (R$ 3,00) a atração deixou muito a desejar. É muita estrada de chão para pouca emoção, pelo menos, para adultos. O senso de humor imperou ali!

A caverna

Mas o melhor de ir até lá foi encontrar no caminho uma ponte pênsil. Valeu diversão e boas fotos!



3ª Parada: CANHAMBORA CAFÉ

A fome bateu, então, voltamos até a cidade para fazer um lanche. Super recomendo este café! O ambiente é uma graça e os produtos saem no capricho!

4ª Parada:  MORRO DO CAMPESTRE

Distante a 8km da cidade, tem acesso em propriedade privada (R$ 2,00). Os altos da Serra do Campestre atingem 1.380m de altitude e a subida até o estacionamento é em estrada de chão e exige um pouco do carro.

Vale cada minuto! A subida final é feita a pé e é leve. Diz-se que no Morro do Campestre se tem um dos melhores locais para apreciar as vistas do vale do Rio Canoas e assistir ao pôr-do-sol em Urubici. É uma delícia de lugar!

*   *   *   *   *

Logo que caiu o sol, a temperatura já marcava menos de dez graus. É sempre indicado levar um agasalho a todo o lugar dada a variação que se tem entre dia e noite. Seria mais uma noite gélida. Assim, decidimos ficar pela cidade e adiantar um pouco a hora de jantar.

Decidimos por um rodízio de pizza pertinho de uma lareira no restaurante Ponto da Neve. Ótimo custo benefício!

DIA 3:

No caminho de volta do Morro do Campestre, no dia anterior, recebemos o retorno do Iran, um dos guias que tentamos contato, confirmando a sua disponibilidade para fazer alguma atividade no sábado. Era o que precisávamos!

Nos encontramos às 9h no início da estrada de acesso ao Morro da Igreja e logo tomamos rumo ao nosso ponto máximo do feriado: a TRILHA DA PEDRA FURADA.

A pedra furada está no Parque Nacional de São Joaquim, localizado nos aparados da  Serra Geral e chegando a 1.822m de altitude. É necessária a autorização da ICMBio para acessar, nem que seja, o mirante do Morro da Igreja.



A trilha é percorrida por cinco horas e tem grau de dificuldade de moderado a difícil. O primeiro estágio é um pouco mais leve, pois é a subida do morro. O trajeto pode ser úmido e, por vezes, enlamaçado. No segundo, começam algumas dificuldades com a existência de pedras, lama e terrenos escorregadios e íngremes. Em alguns pontos, chegamos a encontrar gelo!

 Paisagem logo no início da trilha

 Seguindo pelo primeiro estágio

 Cuidado: gelo na trilha !!!

O terceiro estágio é o contorno dos cânions em ambiente ainda mais íngreme, algumas vezes em ambiente fechado. É a parte que demandou mais preparo físico.



 Terceiro estágio; o contorno do cânion (esq.)





Primeira visão da Pedra Furada (ao centro)

Ao fim deste estágio, atingimos o objetivo principal, alcançado o furo da pedra! Por lá, ficamos por aproximados quarenta minutos. Hora de lanchar, descansar e aproveitar ao máximo o sol e todo o visual que nos circundava!

O furo da pedra! 

Passado o tempo, voltaríamos pelo mesmo caminho, com pausa para a foto final da nossa conquista!

 A Pedra Furada de outro ângulo e já no caminho de volta

Do mirante do Morro da Igreja, vislumbramos a Pedra Furada por outro ângulo, agora iluminado pelo dourado do sol, e contemplamos a imensidão distante em tons de azul. Cenário espetacular !

 Grand Finale: fim de tarde no Mirante do Morro da Igreja

Foi tudo mágico !!! A friaca da noite anterior deu lugar a um lindo dia de sol, com temperatura amena. Não dava para acreditar que havia chovido muito pouco antes do feriado. O tempo estava limpo e as paisagens livres de qualquer interferência climática.

Como terminamos a aventura... felizes!!!

Dica... Para a trilha, é recomendável levar água, lanche e agasalho, pois a temperatura varia bastante. Não se pode esquecer de carregar a bateria da máquina!

*   *   *   *   *

Equipe toda recomposta, fizemos nosso jantar de saideira no famoso e recomendado Paradouro Santo Antônio. O menu escolhido foi parrilla, trutas e os acompanhamentos servidos no buffet (salada e alguns pratos quentes), servidos, claro, ao brinde de uma bela cerveja artesanal! Fechamos a nossa trip de inverno com chave de ouro!!!



DIA 4:

Dia de voltar, com as energias renovadas !!!

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